sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Resenha - Monster Hunter Orage

Monster Hunter Orage
Autor: Hiro Mashima
Gênero: Ação, Aventura
Perído de Publicação: 2008-2009
Serialização: Monthly Shonen Rival (Kodansha)
Número de Volumes: 4

Japão, um país onde videogames tem uma forte influência cultural, vemos por exemplo nos dias de lançamentos de um novo Dragon Quest por exemplo, o País inteiro pára(tanto que foi inventada uma lei para que não seja lançado nenhum jogo da série fora do final de semana, para que as pessoas não fujam do trabalho/escola/etc para frequentar as lojas). Com o tempo, foram aparecendo novas séries populares assim: Pokemon, Final Fantasy e.... MONSTER HUNTER! O Jogo da Capcom ganhou uma popularidade absurda e chegou a gerar uma adaptação em mangá assinada por Hiro Mashima, conhecido pelo Sensacional "Groove Adventure RAVE"(conhecido como Rave Master aqui no Brasil) e pelo conhecidíssimo "Fairy Tail". E eu, como fã assíduo da série de jogos e admirador do Mashima (mais por Rave mesmo, não sou muito fã de Fairy Tail), não poderia deixar de falar do mangá qui no Blog. Chega de lenga-lenga e vamos começar a falar logo desse mangá!





Em 2008, a Kodansha lançava uma nova antologia mensal no mercado Japonês
, e eis que surge a Shonen Rival, em sua primeira edição, temos séries de alguns autores famosos como Blazer Driver, de Seishi Kishimoto (conhecido por sua série "666 Satan" e por ser irmão gêmeo de Masashi Kishimoto, autor de Naruto), e Monster Hunter Orage, de Hiro Mashima, o qual eu já falei lá em cima. Obviamente o mangá foi feito por Mashima pra pegar carona no sucesso da série de Jogos, mas ainda sim tem uma boa história e começarei a falar dela agora.
Era uma vez, Shiki Ryuuho, um Hunter(os caçadores de Monstros, como são conhecidos no jogo) vagabundo que tenta ser igual ao seu lendário mestre que morreu em um acidente com bombas (algo que aconteçe com frequência com Noobs no jogo =P).Shiki é um típico protagonista de Mangá Shonen; bobo, engraçado, cabeça-oca, atrapalhado e mais outros estereótipos "Shonenzísticos" que temos por aí.
Temos também Irie (pronuncia-se "Airi"), a Heroína da história, que é uma habilidosa Hunter que usa uma Long Sword (ou espada longa em PT-BR, uma das armas do Jogo), que perdeu o pai quando criança.

Ao entrar na Guilda de Hunters (lugar onde os Hunters se encontrar para organizar as suas caçadas), Shiki vê que uma pessoa entrou sozinha para caçar uma Rathian, uma enorme criatura alada cuspidora de Fogo que é altamente perigosa. Shiki então resolve ir no local onde está ocorrendo a caçada e lá ele se encontra com Irie. Irie é muito fria e pede para que Shiki suma de seu caminho e não a atrapalhe, mas Shiki insiste em querer ajudar a caçar a Rathian. Irie não vê escolha a não ser deixar o garoto ir junto.

No meio da Jornada, a temida Rathian aparece e cabe a Shiki e Irie abatê-la. Se você jogou algum jogo da série, deve saber muito bem que uma Rathian forte desse jeito (Ela é muito maior que uma Rathian do jogo) é um tanto complicada para apenas duas pessoas caçarem. Depois de um certo tempo de uma quente batalha, a Rathian é abatida graças à ação da Arma de Shiki, uma Dual Sword com elemento de Vento, que ajuda acabar rapidamente com a criatura.
Logo após, Shiki descobre que Irie é filha de seu mestre, e Irie descobre que Shiki era o discípulo do seu pai.

Ambos tem um sonho em comum, caçar o lendário Dragão Brilhante "Miogarna" (Monstro criado exclusivamente para o Mangá, ele não existe no jogo), e a partir daqui a história passa a caminhar, onde Shiki e Irie passam a encontrar vários aliados e inimigos no meio de seu caminho. Esse foi o meu resumo do primeiro capítulo do mangá, agora, como sempre faço em meus Reviews, falarei de outros pontos da série.

É realmente muito bacana como Mashima conseguiu colocar perfeitamente os elementos do jogo no mangá, tudo caiu como uma luva. E também a seleção de personagens da série é algo bem legal de se ver, e funcionou bem, mesmo apesar do fato do Jogo não ter um protagonista fixo (você cria o seu personagem). Muitos monstros famosos da franquia da Capcom marcam presença nessa adaptação em quadrinhos, como a já citada Rathian por exemplo, assim como também há criaturas criadas exclusivamente para o mangá como o também já citado Miogarna. Isso é prova do conhecimento de Mashima sobre a série de jogos, Apesar de que me pergunto como ele arranjou tempo para jogar tanto fazendo dois mangás ao mesmo tempo na época (Monster Hunter Orage na Shonen Rival e Fairy Tail na Shonen Magazine), seja lá como for, o nosso querido Yoshihiro Togashi deveria seguir o seu exemplo do Mashima e parar de vagabundear e voltar a fazer HunterXHunter (tava demorando pra eu falar mal do Togashi dessa vez, hein? XD).


A arte do mangá, não há muito o que dizer dela. Quem leu algo do Mashima antes com certeza sabe muito bem o que esperar aqui no quesito dos personagens, as caretas de alguns deles e coisas do tipo. A única coisa não costumeira do Mashima aqui quanto à arte é a representação dos monstros. Os já existentes no jogo, foram lembrados nos seus mínimos detalhes e características, desde a pele da Rathian e até mesmo os peidos do Congalala (apelidado pelos seus Haters de plantão como Macaco Rosa Peidorreiro do MH2) foram lembrados.

A história possui um desenrolar bem rápido e dinâmico (apesar disto ser meio óbvio, já que foi publicado numa revista mensal). Não há muita enrolação no mangá.
A série foi publicada recentemente aqui no Brasil pela JBC, o trabalho da editora no mangá está muito bom. Na tradução, a JBC optou pelos nomes ocidentais dos itens, monstros do jogo. Houveram algumas reclamações quanto à quantidade de Gírias na tradução, eu não tive nenhum problema com isso enquanto lia a versão da JBC, exceto por um trecho do volume 3, que foi entupido de gírias do "internetês" (quem leu deve saber de que trecho estou falando), mas mesmo assim, a versão da JBC vale o investimento.




Veredito final:
No final das contas, Monster Hunter Orage é um mangá básico, nada especialmente extraordinário e inovador, mas consegue divertir bem quem está lendo. Os fãs do jogo(como eu) se sentirão bem à vontade com a atmosfera da série, os que não conhecem bem o universo da franquia da Capcom podem ficar perdidos em algumas partes, mas logo se acostumam e ficam com vontade de ir conhecer os jogos da série. Mashima consegue deixar uma boa atmosfera durante a história, que é bem curta (14 capítulos em 4 volumes).

Nota: 8.0

Para encerrar o post, faço uma pequena divulgação para os que jogam Monster Hunter 3 do Wii online, se encontrarem um Nintakun vagando por aí, podem apostar que sou eu Hahahaha.
No mais, espero que tenham gostado desta resenha e até a próxima.

5 comentários:

  1. cara vc ta mto bonzinho com as notas, ou sera pq vc so fala de coisa boa?
    esse mangá ai eu dava uns 5

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  2. Bom, eu tecnicamente gostei do mangá, nao é nada sensacional mas eu me diverti com ele (ainda mais sendo fã de carteirinha do jogo), mas confesso que peguei leve na nota XD

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  3. qualquer mangá do autor de fairy tail não merece uma verdadeira analise, afinal a criatividade das historia do autor é tão cliche e apelativa que agrada todo leitor de mangás iniciante.

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  4. Mais de acordo, impossivel! (sobre o comentário acima, rs)

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  5. The belt useѕ gеl padѕ postіoned more than the сenter abdomіnаls and the outdooгs obliques.


    Ηerе is my ωeb page http://leucemie.specialtiesintouch.it/mediawiki/index.php?title=Professionals_And_Drawbacks_Of_The_Flex_Belt

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